Livraria a. M. Pereira, Lisboa, 1865. In. 8.º de 48 págs. Encadernação meia amador em chagrin preto ricamente decorada na lombada com florões e dizeres dourados em casas fechadas. Assinatura de posse no frontispício. Corte superior das folhas. Sem capas de brochura.
Reedição de muito cuidada execução, já bastante rara.
Hilariante farsa, que se notabilizou, ao longo do tempo, pelo efeito cómico e corrosivo com que investe contra certos ideais, ambientes e personagens característicos do Portugal ultra-romântico de meados do séc. XIX. A graça mordaz da sua sátira reside nessa capacidade de analisar cruelmente da sociedade burguesa.