Livraria Editora Viuva Tavares Cardoso. Lisboa. 1906. In-8º de 216 págs. Brochado. RARA Primeira edição e cremos que única. Capa de brochura ilustrada e assinada como monograma LF. Apresenta rubrica de posse no frontispício.
Agostinho de Campos em “Antologia Portuguesa” sobre este título regista a seguinte opinião; “ ... Ar Livre, saídos das leituras de Haeckel, tem ao menos uma grande significação e merecimento na vida literária de Lopes Vieira. Este livro marca o ponto de bifurcação em que o poeta enveredou decidido para o mundo da natureza exterior, deixando de rodar apenas em torno da sua própria alma embebida de história, tradição e leituras, e preparando-se assim para enriquecer imperecivelmente as letras portuguesas com as obras-primas que iluminam “O Pão e as Rosas” e as “Canções do Vento e do Sol”. Mas Alberto Pimental no jornal “Novidades” em 1906 diz que este livro conserva do princípio ao fim “ ... a unidade de uma nobre concepção filosófica: reclama justiça, igualdade e amor, repele todas as escravidões, amaldiçoa todos os despotismos e vai procurar a fraternidade universal À sua origem divina ..:”.