




Livraria Bertrand, 1938, Lisboa. In-8º de 351 p´gs. Encadernação em sintético com dizeres a ouro na lombada e nas pastas. Valorizado pela expressiva dedicatória autógrafa ao poeta José Osório de Oliveira. Ilustrado com um mapa. Sem capas de brochura.
Primeira tradução para português do que pode ser considerado como um «antepassado distante» dos romances de cavalaria, o livrro foi traduzido por Aquilino Ribeiro que também o prefaciou. No prefácio , Aquilino explica como é que entrou em contacto com Xenofonte,durante a sua estadia em Paris, através de um obscuro monsieur Tournier.
"Aqui está como travei relações a fundo com Xenofonte, aristocrata, mas sempre civilista, homem de engenho e de armas, mestre na gineta e na cinegética, apaixonado pela ação e a aventura, e cultivando no seu retiro da Élida a lavoura e as letras"
A obra relata as atribulações do exército helénico em retirada, depois de terminadas as Guerras do Peloponeso. Terminada a expedição mercenária à Pérsia, para combater por Ciro, o Jovem, contra o seu irmão Artaxerxes II, e apesar de vitorioso, o exército bateu em retirada para o Interior da Grécia, depois de atraiçoado num simulacro de armistício, que causou a morte dos seus chefes.