A sua lista de compras está vazia.
Centro Bibliográfico, Lisboa, 1951. In-8º de 52-(1) págs. Brochado. Exemplar com as capas de brochura com ligeiríssimos picos de humidade. Cadernos por abrir.
PRIMEIRA EDIÇÃO inserida na colecção Cancioneiro Geral.
"Sob regime violento e autoritário, neste livro de poesia de Eugénio de Andrade, escreve-se pela negativa e pela ausência, referindo-se a tudo aquilo que não pode ser dito em um Portugal debaixo de forte censura e repressão. Aponta para um cenário devastado, fragmentado, despido de humanidade. Sem levantar bandeiras políticas, demonstra a necessidade de ação por meio da expressão do amor, tornado cada vez mais improvável no contexto totalitário em que os afetos são controlados e as relações sociais rigorosamente dirigidas". (Joana Araújo, in Revista Desassossego, 2013)
Livro responsável pela polémica entre o autor e Cesariny, em que este acusou Eugénio de Andrade de plágio (segundo Maria de Fátima Marinho in O Surrealismo em Portugal, 1987, p. 88).