Guimarães & Co Editores, Lisboa,1952. In-8º de 191-(4) págs. Br. Primeira Edição. Com assinatura de posse.
Neste romance, um homem de meia-idade, regressa à sua remota juventude, a partir das invocações de um serão de família.
“Dotado da sua própria linguagem, registada com o orgulho e a sensualidade de quem defende um país ameaçado por aquilo que chamaríamos hoje «globalização», o território do lobo ascende aos planos da maravilha, de alguma forma inacessível a quem não dispuser de santo e de senha. ... O texto de Tomaz de Figueiredo, e sobretudo aquele que traça o ciclo da Toca, organiza-se num pequeno tratado de antropologia cultural,... conseguido com o efeito caldeador que possibilita a persistência e a transmissão das marcas culturais. Se aqui reside algo da legitimação do labéu de regionalista com que ao longo da sua vida foi fustigado, ..., o nosso romancista, valerá a pena indagar de que particularismos se edifica a grande literatura, e de que generalizações se fabrica a literatura menor.”
Mário Cláudio
in comentários críticos à obra de Tomaz de Figueiredo